Não se Mova – Parte 2
Vinicius se moveu lentamente em direção ao baú. Beatriz tremia, em boa parte involuntariamente devido à posição, sua musculatura incapaz de obedecer a sua vontade de controlá-la. Mas uma pequena parte sabia por experiência que aquele baú longo e forrado com um tecido azul aveludado continha coisas que ela amava odiar, e na situação atual certamente alguma coisa dolorosa estava em seu futuro bem próximo.
Ele caminhou lentamente pousando no sofá dois pares de pregadores, um pequeno balde metálico, e uma venda de tecido sedoso na cor preta, que ele segurou em suas mãos.
-Não é que você mereça – disse ele sorrindo – mas vou fazer com que aprecie melhor as surpresas que te aguardam. Sim , o que você já viu é só o começo.
Ela abriu a boca como se fosse dizer alguma coisa, seu rosto tenso, mas, mesmo que quisesse, o impacto da venda se apertando sobre seus olhos, escurecendo o pequeno mundo à sua volta. Ela agora só tinha 4 sentidos à disposição, e iria utilizá-los o melhor possível para tentar amenizar o que quer que viesse pela frente…ou por trás…onde ele decidisse que viria. Ela ofegava, as pernas pareciam refletir sua preocupação, tremendo rápido e constantemente.
Vinicius pegou um par de pregadores trevo (clover clamps), pregadores de metal achatados a estrutura metálica se assemelhando ao desenho de um trevo (dizem), com as pontas de plástico com pequenos pontos em relevo, ambos unidos por uma corrente. Ele se aproximou lateralmente dela sem tocá-la, embora ele soubesse que ela provavelmente o detectaria por mais silencioso que fosse, Ele acariciou seu seio direito de forma muito suave, as mãos em forma de concha apoiando a parte de baixo dele. Seu polegar desenhou pequenos círculos no mamilo, que já estava endurecido, revelando a excitação que ela provavelmente tentaria ocultar.
Beatriz gemeu baixinho, um pequeno sobressalto de respiração, que não cegava a ser um susto, mas inevitável ao sentir o toque dele. O fato dela nunca saber se a carícia se tornaria um esmagamento de seu seio a assustava, mas também a excitava. Viver essa dualidade lhe dava um imenso prazer, diferente de tudo que ela já havia sentido. Ela sentiu as cordas entre suas pernas como se fosse uma pressão a mais para excitá-la, mesmo que estivessem apertadas.
Ele deixou a corrente deslizar aos poucos sobre a pele dela, causando mais um sobressalto…ela sacudiu a cabeça negativamente e parou, mas já era tarde demais…
– Você insiste em continuar se movendo, já não bastam suas pernas me contrariando , você fala, geme, agora balança a cabeça…tsk, tsk – ele estalou os lábios suavemente. – Vamos tentar dar um jeito nisso…
Mal ele acabou de pronunciar as palavras, a mão sob o seio subiu, apertando-o de forma a deixar o mamilo destacado. Com a outra mão ele abriu um dos pregadores, e lentamente foi deixando-o se fechar sobre o mamilo, apreciando como as pontinhas do plástico auxiliadas pela pressão começavam a pressionar até que ele soltou o pregador. Deixou propositadamente a corrente com o outro pregador pender do outro que estava agora torturando o mamilo direito.
A dor aguda e forte que veio aumentando aos poucos, à medida em que ele deixava toda pressão do pregador ser exercida fez com que ela soltasse um grito agudo e incontrolável. Ela respirou muito fundo usando todo seu autocontrole, inspirando e expirando o mais lento que conseguia, embora o fizesse de forma contínua depois do grito. A impressão era de que ele estava perfurando seus mamilos, mas a pressão das pequeninas pontas de plástico de ambos os lados e o peso, ainda que leve do outro pregador era suficiente para ampliar a sensação de dor.
– Gosto de ver você tentando se controlar – disse ele – sinal de que você não é um caso perdido.
Ele se afastou e se sentou no sofá, apreciando o resultado. Afinal, ele não tinha pressa.
Beatriz sentia a pressão do pregador, da curvatura forçada e da musculatura que começava a doer, além de tremer. Assim que Vinicius se afastou ela começou a imaginar o que viria a seguir , quanto tempo ele levaria para prender o outro pregador – ela tinha certeza disso – e o que mais a mente diabólica dele tivesse planejado. A dor constante a fazia querer se mover para aliviar a dor de alguma forma, mas ela ainda se controlava.
De repente, sem aviso, Vinicius levantou-se rapidamente, pegou o Pregador que estava pendurado, e, diferente do que fez com o outro, apertou o seio esquerdo, expondo o mamilo, e colocou o pregador de forma rápida e se afastou, rapidamente.
– Nããããããããããão! – Beatriz gritou, e se movimentou o melhor que podia, como se ao se agitar em sua prisão de cordas a dor fosse diminuir. Na verdade, ao se agitar, balançou os pregadores, causando por alguns instante, um pico ainda mais agudo de dor. Algumas lagrimas escapavam sob a venda, a dor tomando seu corpo sob as cordas, sob os pregadores, internamente sua musculatura doía. Em meio a esse caos, ela de repente sente a mão de Vinicius novamente em sua buceta, sobre a calcinha…que estava encharcada, denunciando o prazer que ela sentia com tudo aquilo.
– Você estava indo tão bem…Fica se aproveitando do que eu faço pra sentir prazer, e me desobedece…
– Eu…aaaaaaaaaaaahhhh não… – ela iniciou e se calou a seguir…temendo que ele se aproveitasse de suas palavras contra ela, como sempre fazia
– Eu ia soltar suas pernas, mas você tem que se esforçar mais. Vamos ver se agora você consegue se controlar.
Vinicius se afastou e pegou o pequeno balde metálico, numa cor violeta, e, utilizando um pequeno gancho preso à alça, o pendurou na corrente entre os pregadores.
Beatriz não reconheceu o objeto, sentindo apenas um leve puxão na corrente, fazendo-a gritar novamente.
Vinicius foi até a cozinha, pegando uma forma de gelo e uma garrafa de água pequena que ele havia preparado antecipadamente. Ele retornou para um visão que o fez sorrir…Extasiado, ele olhava para o corpo tremendo, a face dela se contorcendo com os diferentes tipos de dor, se esforçando de verdade para não se mover.
Beatriz sentiu que ele se aproximava quando ouviu um “plank!” de uma pedra de gelo sendo colocada no pequeno balde. Sua mente buscava imaginar o que ele estava fazendo, só sabia que a cada ruido que se seguiu, o objeto que havia sido adicionado à corrente a puxava mais para baixo, e consequentemente, era como se os pregadores estivesse sendo puxados para baixo, causando mais dor, como se agulhas a estivesse perfurando.
Vinicius verificou se os pregadores estavam bem presos aos mamilos, testou o peso do baldinho agora com gelo, tudo parecia estar funcionando corretamente.
Ela não sabia quanto tempo mais iria aguentar. Só não desabava porque as cordas não permitiam.
– Está com sede? – perguntou ele
Ao notar que ele aguardava uma resposta, ela respondeu:
– Sim… Dono, eu estou…
– Ótimo! Vou colocar um pouco de água pra ficar bem geladinha, e se você aguentar mais 5 minutos nessa posição, eu solto suas pernas.
Beatriz não sabia se 5 minutos seriam uma eternidade, mas o que ela podia fazer a não ser concordar? Ela respondeu que sim, tentando não mover muito a cabeça.
-Muito bem! – Ele disse, e começou a despejar o conteúdo da garrafa no balde com as pedras de gelo Se você não deixar o balde cair por 5 minutos, eu a solto e você poderá matar sua sede…
_Nãããããããããão ! Gritou Beatriz, a dor insuportável em seus mamilos aumentando…Ela duvidava que conseguisse aguentar um minuto, quanto mais 5…mas ela parou de pensar quando a dor e a excitação se misturaram e ela não sabia de mais nada…
Continua…

Imagem de pregadores tipo clover, do site Bavarianbondage.de
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